Sobre mim
Natural do Rio de Janeiro, com gosto pelo desenho, pelas formas e cores, em função dessa paixão estudei fotografia no início da década de 1990 e a partir de 2001, iniciei os estudos na pintura. Atualmente sou graduando nos cursos de bacharelado e licenciatura em artes visuais, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Meu interesse é pelo ser contemporâneo e suas questões possíveis enquanto figuras, interpretar atitudes sociais as conferindo outros significados em diferentes contextos, buscando assim, outras representações sobre os valores humanos. Proponho resultados imagéticos utilizando o desenho, a pintura e a fotografia como protagonistas nas relações e que dialoguem com o passado, entretanto, que sejam atemporais, resultando em outra visão de mundo, contemporânea.
O objeto de pesquisa principal é o ser contemporâneo, com foco nas questões existencialistas profundas ou substanciais do cotidiano, as contradições e as relações dos indivíduos enquanto sociedade.
São recorrentes as questões como pré conceitos, exclusão, ausência e invisibilidade social, e os malabarismos necessários do indivíduo nas relações sociais e políticas de convívio em meio ao espaço urbano, no caso, a própria cidade como lugar.
A pesquisa se deu início com uma reflexão sobre o “lugar de fala” e do momento em que a retórica perde potência, no sentido daqueles que não se enquadram em questões plenamente defendidas quando se trata de minorias em situações excludentes. A intenção é conduzir o indivíduo de encontro à realidade circundante, atribuir diferentes significados e um outro olhar, representados por símbolos cotidianos e de identidade cultural ou afetiva.
Existe uma personagem principal e não se sabe exatamente qual a sua função social. Ela pode se encontrar em uma posição de privilégio, ou não, essa definição independe da sua etnia, que pode ser explicitamente identificada como uma pessoa preta, branca, ou principalmente, mestiça. Da mesma maneira, por vezes não se tem a certeza quanto ao gênero dessas personas, nesse ponto cabe ao espectador a interpretação.